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TDAH é problema de saúde pública e atinge entre 5% e 8% no mundo todo

Uma coisa é certa: nem todo mundo tem TDAH, como tem sido disseminado com frequência na internet, mas atualmente muitas pessoas estão sendo e serão diagnosticadas em função de uma maior quantidade de estudos sobre o tema. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o número de casos varia entre 5% e 8% no mundo todo e é considerado um problema de saúde pública.

O Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Geralmente, é identificado logo na infância e acompanha o indivíduo por toda a vida.

Neste tipo de transtorno, a pessoa pode e deve buscar ajuda de médico psiquiatra e também de um psicoterapeuta. O médico irá entrar com o tratamento medicamentoso. Já o psicólogo irá realizar o tratamento emocional, ajudando o paciente a entender mais sobre suas emoções, comportamentos, fatores desencadeantes e os hábitos que podem atrapalhar a vida de uma pessoa com TDAH, além de ajudar com exercícios e técnicas/estratégias para manter a organização do dia, evitar esquecimentos, melhorar o foco, etc.

A pessoa que possui o TDAH, quando não é realizado um diagnóstico na infância, pode começar a se incomodar com os efeitos do transtorno na vida.

Por exemplo: a dificuldade de prestar atenção em reuniões, ou de ficar parado na cadeira por bastante tempo, o esquecimento de informações simples e cotidianas, a dificuldade de ler um livro ou um texto importante, a impulsividade de falar o que pensa sem antes raciocinar, dentre dezenas ou centenas de possibilidades. É neste momento do incômodo frequente que a pessoa costuma buscar ajuda especializada.

A aceitação é algo que vem com o tempo. É normal se questionar: por que sou assim? Por que não consigo fazer isso? Por que é tão difícil realizar esta tarefa tão simples?

Quanto mais o paciente aprofundar-se a entender sua condição, realizar o tratamento medicamentoso de maneira correta, participar com regularidade das sessões de psicoterapia, mais fácil será a adaptação.

Logo, com as técnicas certas, autoconhecimento e muita paciência, será possível viver uma vida normal sem grandes mudanças. O interesse do paciente na terapia é fundamental para que os resultados do treinamento cognitivo em autoinstrução e solução de problemas seja cada vez mais positivo.

Gabriela Di Modica Braga
CRP 06/139645
Psicoterapeuta e Supervisora
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental

Gabriela Di Modica Braga
CRP 06/139645
Psicoterapeuta e Supervisora
Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental

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